Muita coisa por aqui é diferente (óbvio)
Uma das coisas que mais me impressionaram, já nos primeiros dias em Londres, é como não existem babás por aqui. Nas ruas, pracinhas, parques, só vemos mães e filhos.
Me parece meio "lei", mulheres que tem filhos pequenos não trabalham. Isso se deve muito, claro, ao apoio que o governo da, a economia do pais e tudo mais... como os maridos ganham bem, o salário deles é suficiente para manter a casa.
Mas não é só isso, é uma diferença de prioridades e estilo de vida também.
Por aqui, as mulheres tem muitos filhos, e um atras do outro. Na rua mais da metade dos carrinhos, sem brincadeira, são de gêmeos. E não de gemeos propriamente ditos, mas sim de 2 crianças com idades muuuito próximas. (tem uns muito engraçados, que são tipo beliche, uma criança embaixo outra em cima) Acho que como elas não trabalham pra ficar com as crianças, decidiem "resolver tudo de uma vez' e ter os filhos logo, para depois retomar as coisas.
Escola aqui, só depois dos 3 anos. Diferente do Brasil que temos escolas particulares e plublicas apartir de 3 meses, aqui só particulares e apartir de 2 anos! antes disse, nadinha. E particulares, leia-se uma fortuna! cerca de 700 libras por mes por meio turno. O governo estimula as crianças ficarem com os pais (até pelo frio.. vai tirar um bebe de casa com -10 graus na rua). Mas é interessante, como isso muda toda a dinâmica da coisa. Como as mulheres tem muitos filhos, e não tem babá as crianças vão pra tudo que é lugar junto!!e é normal. O onibus tem lugar pro carrinho, e o próprio carrinho vem com capa de chuva e um "saco de edredon" pra colocar a criatura dentro, e bora passear... normal. Essa semana eu no onibus,com o Lo no carrinho. Entra uma mulher com um desses carrinhos de gemos beliche, com uma bebe em cima, outra com nao mais que 1 ano e meio embaixo, e outra menor que o Lo pela mão, e estaciona ali do meu lado (nota:as 4 estavam com o mesmo casaco perua de dálmatas, um luxo!!!) ai a bebe começa a chorar, e ela cantando para as 3, ai a de baixo começa a chutar a irma do andar de cima pra parar, ai a mãe para de cantar e pede pra outra parar, e eu ali, começando a ter calor com a situação (nota 2: aqui, NINGUEM encosta na criança alheia, regra não escrita, se uma criança cai na tua frente na pracinha, não se deve levantar a pobre, apenas esperar que a mãe chegue e estanque o sangue, é terrível!!), LO começou a rir e achar o máximo. Ai seguiu o baile, as duas do carrinho gritando, e ela com a outra no colo, que como era pequena não conseguia ficar sentada no onibus sozinha, e todo os bons ingleses lendo como se nada estivesse acontecendo...eu não resisti, ou saia correndo ou oferecia ajuda, e resolvi oferecer. Como ela viu que eu tinha criança e não era só uma louca oferecendo pra ajudar (!!!!!!!) pediu pra eu segurar a mais velha (que tinha uns 2 anos, juro) pela mão,enquanto ela tentava acalmar as outras duas. Foi engraçado (pra mim), mas bem interessante de perceber como NINGUEM se mete na vida alheia, mesmo que seja pra ajudar, principalmente se envonlve crianças.
AH, e pra encerrar, a prof do Lo me disse essa semana que ele passou a tarde com a mão dentro da calça atras, como se alguma coisa estivesse atrapalhando, mas me deixou bem claro, que óbvio, ela não tirou a calça dele pra ver. kkkkkkk conclusão: o pobre passou a tarde com a etiqueta da cueca encomodando porque os ingleses preservam MUITO absolutamente TUDO.
Bom, de uma certa maneira é melhor assim.
E agora ja tirei todas as etiquetas de todas as cuecas por via das dúvidas.
é assim mesmo... ja em portugal todo mundo se mete na vida de todos, uma cena dessas no onibus e ums 3 velhas, daquelas bem portuguesas de bigodes, ja tinhas catado as miudas pra e dado bronca na mãe, kkkk
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