雷蒙
raymond
"hoje no karatê eu conheci um chinês que se chamava Raymond..."
Assim começou a frase do Bernardo. Na hora explodi rindo.
Ele conhece ao todo 3 chineses por essas bandas: Raymond, Ryan e Jeffrey!!!
Certamente esses não são os nomes deles, rolando por aqui a discussão: é "certo" abdicar do próprio nome para facilitar a vida em um país diferente?
Ber defende que sim. Que pra não perder tempo explicando e corrigindo todo momento, eles fazem bem em adaptar, se adaptar, aos padrões ingleses. Eu não acho.
Não sabemos se é uma coisa cultural, se é opcão individual e aconteceu de por acaso ficarmos conhecendo os únicos chineses/ingleses de Norwich ou se é a universidade que recomenda que eles façam a troca, mas não interessa, acho que qualquer uma das opções é complicada.
Nome é identidade. É como tu apresenta ao mundo. É parte da tua cultura, do teu país de origem.
Prefiro acreditar que não seja uma orientação da universidade, pois caso seja, acho preocupante.
Nos último tempos, o Reino Unido tem dificultado a entrada de estrangeiros no país, com a desculpa da conhecida crise econômica. Os estrangeiros que são aceitos (nós!) passam cada vez mais problemas e exigências absurdas feitas pelo governo. Tipo assim: nós te aceitamos, mas faremos a tua vida difícil para que tu não queira ficar por aqui.
Abrir mão do próprio nome, ao meu ver, diz para eles: vocês estão certos, esse é o único meio de se viver, por favor não me mande embora, quando na verdade manter o próprio nome pode ser dizer: "nossa, esse país é legal, ele só tem a ganhar com o que eu posso oferecer"
Para mim, morar em um lugar diferente acrescenta tanto para o estrangeiro quanto para o nativo, pois a riqueza está justamente na troca. Que vai da aceitação a mulher coberta pela burca, ao respeito de aprender e pronunciar o nome do colega, seja ele qual for.
Na nossa comunidade de mil culturas, fizemos questão de pronunciar o nome das pessoas na língua a qual elas pertencem, não só por respeito, mas por diversão também! Quantas chances temos na vida de numa tarde (hoje) ter na rua brincando: 1 brasileiro, 1 nijeriana, 2 canadenses, 1 francês, 1 português, 1 Italiano e 1 inglês? bora chamar a criançada pelos seus nomes certos e valorizar o mundo de onde eles vieram. Difícil? enrola a língua pra chamar o brasileiro, faz beicinho para o francês, capricha na entonação com o italiano que tudo da certo.
Acredito que boa parte da troca se perde ao chamar um chinês de Raymond, seja por qual motivo for.
O mundo tem um tantão de coisas bacanas (e diferentes) espalhadas por aí. Por mais impronunciável que seja, vale o esforço do respeito a identidade do outro. E que se for impossível, as risadas estão aí para fazer todo mundo se entender.
Porque "todo mundo é igual" é uma mentira do caramba.
Ainda bem.
ai q divertido
ResponderExcluirninguem sabia falar ODAIR em Portugal
e ninguem falava DANIELLE no Japão
era Odi
eu Danierú
Temos aqui algumas greices, welingtn, george,
ResponderExcluirbrigites, christian, maicon, wuilian, michel,paul e por ai vai. O mundo não é justo!!!!
E nem sempre certo! O mais interessante é a experiência que as pessoas tem a oportunidade de vivenciar! Nisso, vocês poderão passar cem anos recordando as muitas por que passarem! (olha a minha inveja branca!!) viver este entendimento é... the best!
Nini Vichayani e Nayani Sharon. Pode acreditar que isso é nome de Brasileiro? Pois sao duas meninas que moram em Poa, mas queriam ter nascido não sei onde..., irmãs da Daphny Victória, ex-aluna da Renata...
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