sábado, 19 de fevereiro de 2011

A noite em Paris


Ficamos poucos dias, e como tivemos umas perrengas por lá, conseguimos aproveitar a noite somente no sábado.
Resolvemos conhecer (eu e o Ber) a Sacre Coeur e depois decidir onde ir. Chegamos lá umas 21:30. Pegamos o bondinho que sobe aquela imensa escadaria, e nos deparamos com uma galera. O catedral é um "point" em Paris, onde o pessoal curte a vista maravilhosa enquanto toma uma cerveja!!!!!
Caminhamos por lá, entramos na Igreja (que rolava uma missa, mesmo aquela hora) e nos sentamos e ficamos vendo Paris, e a Torre toda iluminada, com seu farol girando pra lá e pra cá.
Depois de curtimos o clima, resolvemos descer pelas escadas (onde tinha uma grupo de violão, sax e percussão com franceses charmosos cantando "Desde que o samba é samba)e caminhar até o Montmatre, o bairro, digamos, boêmio da cidade.
Chegar até a principal rua, já foi uma delicia, porque nos perdemos nas ruelas com pubs, cafés e bares, onde certamente os Parisienses deveriam ficar rindo da cara dos turista que buscavam a muvuca...
Mas enfim, foi muito legal.
Caminhamos muuuuito, só curtindo e observando os bares que ofereciam sexo ao vivo, o museu do sexo, as sexshops que mais pareciam lojas de departamentos, até chegarmos no Moulin Rouge. Não entramos, pois o grande barato daquela noite era caminhar e conhecer, mas por fora, eu achei menor do que estava esperando.
O engraçado também, foi cuidar a reação de alguns grupos de pessoas. Os caras, eram abordados por senhores distintos de terno, chamando a gurizada para os shows, e os grupos de mulheres passavam dando risinhos envergonhados, ao se deparar com pênis gigantes de plástico expostos nas vitrine.
Temos uma história ótima de um casal conhecido (eles sabem que são.... hauhauhua), (juro que não somos nós!!) que resolveram desembolsar 20 euros por cabeça pra ver uns dos shows. Entraram, perguntaram o que seria, e as queridas disseram que era tudo que estava no cartaz. Ledo engano, as mocinhas da cidade, fizeram um pole dancing porco, que durou uns 5 minutos no máximo. Eles sairam batendo boca com as "putanas" e ja desconfiados do único telespectador fora eles. Huahuahuahua, e o melhor, a moça falou, depois, claro, que as "coisas do cartaz" sairia por 650 euros se eles quisessem.
Pra encerrar a nossa noite, pegamos um crepe, uma heineken e nos sentamos pra ver Paris (e os tipos mais engraçados) passarem na nossa frente.
Já dizia Hemingway, "Paris é uma festa"

Um comentário:

  1. Não a toa Paris é a cidade em que no século XIX foi criado o personagem do flâneur... andar, andar, andar e aprender..
    Fantástico passeio! Deu pra imaginar tudo..rs

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